“Uma lição de futuro e tradição” é o lema do 31.º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) que decorre de 22 a 25 de maio, no Convento de São Francisco, em Coimbra.
O primeiro dia do evento organizado pela Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) iniciou-se com uma apresentação de comunicações orais e posters, seguida da mesa-redonda com o tema “Risco Vascular no Século XXI – Novos Fatores”. Durante a sessão, foram abordados temas como o impacto da obesidade abdominal e do tecido adiposo no risco vascular, assim como os efeitos da pobreza e desnutrição enquanto fatores de risco para doenças cardiovasculares. Também a depressão e o risco aterosclerótico estiveram em debate.
A conferência seguinte focou-se no papel da Inteligência Artificial na prática clínica, potenciando uma discussão em torno das potencialidades da tecnologia para aprimorar os cuidados médicos.
Seguiu-se ainda a Sessão Solene de Abertura, que envolveu intervenções de diferentes personalidades da área da saúde, e a entrega do Prémio Nacional de Medicina Interna.
O primeiro dia do CNMI encerrou com a Conferência de Abertura, conduzida por Carlos Fiolhais, físico, professor universitário e ensaísta, que abordou a evolução do ensino da Medicina na Universidade de Coimbra, desde a sua fundação até à atualidade. Lèlita Santos, presidente da SPMI, marcou presença no painel, contribuindo para a reflexão sobre o passado e o futuro da formação médica.
(22/05/2025)