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Congresso de Medicina Interna reforça importância da vigilância respiratória nas doenças sistémicas

Publicado dia Maio 23, 2025 Comentários fechados em Congresso de Medicina Interna reforça importância da vigilância respiratória nas doenças sistémicas

No âmbito da mesa-redonda “A Transversalidade das Doenças Respiratórias”, realizada durante o 31.º Congresso Nacional de Medicina Interna, Inês Furtado apresentou a sessão “envolvimento pulmonar nas doenças do tecido conjuntivo, do diagnóstico ao tratamento”. A médica centrou a sua intervenção nas manifestações respiratórias destas doenças, sublinhando a importância da vigilância clínica e da abordagem multidisciplinar.

“A minha sessão foi focada no envolvimento pulmonar nas doenças do tecido conjuntivo, abordando as manifestações respiratórias mais comuns, os mecanismos fisiopatológicos subjacentes, a importância do diagnóstico precoce e as estratégias de abordagem clínica e terapêutica”, explicou. A especialista destacou ainda a análise de casos clínicos ilustrativos e o papel da interdisciplinaridade, especialmente relevante nas doenças autoimunes, frequentemente caracterizadas por envolvimento multiorgânico e sistémico.

Inês Furtado reforçou que o envolvimento pulmonar é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade nestas doenças e alertou para o facto de, muitas vezes, passar despercebido nas fases iniciais. “Pretendemos alertar para a necessidade de uma vigilância ativa, promover o diagnóstico precoce e otimizar a abordagem multidisciplinar.” Acrescentou ainda que se trata de “uma área em constante evolução, com novas opções terapêuticas que merecem ser discutidas e conhecidas.”

Sobre o congresso, a médica manifestou um grande entusiasmo. “Este congresso é uma oportunidade privilegiada para partilha de conhecimento, atualização científica e debate clínico entre colegas de várias áreas de especialização.” Para Inês Furtado, o evento representa também um momento de valorização da especialidade: “Para mim é um espaço de aprendizagem, de troca de experiências e de reforço da identidade da Medicina Interna como especialidade central e integradora no sistema de saúde”.

Nesta mesa-redonda, Vilma Laís Grilo apresentou uma sessão dedicada ao papel das técnicas invasivas na abordagem do tromboembolismo pulmonar agudo, salientando a importância da atuação precoce e diferenciada por parte dos internistas.

Na sua intervenção, a especialista destacou os avanços terapêuticos no tratamento do tromboembolismo venoso, com enfoque nas modernas técnicas endovasculares de reperfusão, como a fibrinólise dirigida e a remoção mecânica do trombo. “Embora sejam executadas por equipas de Cardiologia, estas intervenções começam com a identificação clínica do doente, que na maioria das vezes é feita pelo Internista”, explicou.

Vilma Grilo sublinhou que o tromboembolismo pulmonar é atualmente o terceiro síndrome cardiovascular mais frequente, e a sua incidência tem vindo a aumentar. “É crucial reconhecer o subgrupo de doentes com risco de evolução para choque obstrutivo. Para esses casos, dispomos agora de novas estratégias terapêuticas que podem alterar significativamente o prognóstico, se aplicadas atempadamente”, reforçou.

A médica alertou ainda para o facto de estas técnicas estarem disponíveis apenas em centros especializados, tornando essencial a existência de redes de referenciação bem estruturadas. “É fundamental que o internista esteja informado sobre estas possibilidades, para que possa agir rapidamente e encaminhar os doentes certos para o local certo”, afirmou.

Sobre o 31.º Congresso Nacional de Medicina Interna, destacou o seu papel como plataforma de partilha científica e atualização transversal. “É um congresso de excelência, com um programa diversificado e sempre ajustado às necessidades da prática clínica atual. A expectativa é, como sempre, a de muita aprendizagem e troca de experiências relevantes para todos os internistas”, concluiu.

A encerrar a sessão, Magda Fernandes trouxe à discussão a questão da doença respiratória no doente VIH, tão prevalente no presente como no passado, refletindo sobre a persistência e evolução das complicações respiratórias nesta população, e a importância de uma vigilância clínica contínua e adaptada às novas realidades terapêuticas.

(23/05/2025)

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