“Infiltrados pulmonares agudos” foi a mesa-redonda moderada por Pedro Leuschner e Alfredo Martins, e organizada pelo Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias (NEDResp) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna. Os três palestrantes, Raquel Calisto, José Miguel Maia e Mariana Meireles, optaram por trazer um caso clínico, proporcionando um momento de interação e partilha com a plateia.
Raquel Calisto, sobre o tema “Pneumonia”, abordou a infeção como causa de infiltrados pulmonares + IRA hipoxémica, passando pelos pontos: “É pneumonia?”, “Qual o melhor tratamento?”, “Que exames microbiológicos são importantes?” e “Outras possíveis opções terapêuticas”. Referiu que a pneumonia é a principal causa de infiltrados pulmonares + IRA hipoxémica, no entanto, nem tudo é pneumonia. Alertou que se deve prescrever precocemente o melhor antimicrobiano e que a controvérsia do uso de corticoide na PAC grave continua.
De seguida, José Miguel Maia, apresentou “ARDS (Acute Respiratory Distress Syndrome)”. Explicou a forma de apresentação da doença, a sua causa, critérios de diagnóstico e limitações existentes, e o tratamento não invasivo e invasivo. Apontou que a mortalidade em UCI é de 35,3% e a mortalidade hospitalar de 40%.
Por fim, Mariana Meireles apresentou uma panóplia de outros diagnósticos a ter em consideração, quando necessário. “São doenças raras. Há um elevado índice de suspeição para o diagnóstico. A TC de tórax tem um papel fundamental na orientação diagnóstica e, frequentemente, são secundárias a um insulto ou doença associada que deve ser identificada”, concluiu.
No final, foi apresentada a resolução do caso clínico.
(06/05/2023)