Durante a sessão “Risco cardiovascular hoje” do 30.º Congresso Nacional de Medicina Interna, Ana Tornada abordou a hipertensão noturna e o seu impacto muitas vezes negligenciado.
“A importância da minha sessão reside na necessidade de compreendermos a hipertensão noturna e as suas consequências”, afirmou, ressaltando a relevância da medição da pressão arterial fora do consultório, o que permite identificar a hipertensão arterial noturna, isolada e o fenómeno de morning surge.
“É essencial diagnosticar a hipertensão noturna, particularmente a hipertensão noturna isolada, e desenvolver técnicas de medição mais acessíveis. Compreender o valor prognóstico desta condição é crucial para uma abordagem assertiva e redução do risco cardiovascular”, continuou.
Ana Tornada também enfatizou a importância do congresso como um espaço para reunir conhecimento, experiências e inovação em Medicina Interna. “Este congresso celebra a força e vitalidade da Medicina Interna, promovendo a integração de cuidados e valores em prol do doente”, destacou.
Quanto às expectativas em relação ao congresso, expressou otimismo: “Penso que este congresso irá permitir uma troca de ideias enriquecedora, essencial para o desenvolvimento e motivação dos profissionais. Espero ver os Núcleos de Estudos a crescerem e mostrarem a sua vitalidade.”
Ainda nesta sessão, Rodrigo Leão abordou os temas “Lesão de órgão alvo no doente com HTA resistente e secundária” e Diogo Cruz abordou o tema “Triglicéridos e risco cardiovascular: o que aprendemos dos ensaios clínicos”.
(24/05/2024)