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IACS: as infeções preveníveis

Publicado dia Outubro 3, 2022 Comentários fechados em IACS: as infeções preveníveis

“Infeção associada aos Cuidados de Saúde” foi uma das três conferências que enriqueceu o cartaz de atividades a desenvolver no segundo dia do 28.º Congresso da SPMI, organizado pelo Serviço de Medicina Interna do Hospital Distrital da Figueira da Foz. Cláudia Nazareth foi a especialista que guiou a apresentação.

“É uma infeção adquirida pelos doentes em consequência dos cuidados e procedimentos e saúde e que pode, em simultâneo, afetar os profissionais durante o exercício da sua atividade”, começou por explicar a oradora.

De seguida, referiu que na Europa, por ano, são atribuídas diretamente a IACS 37 mil mortes. Além disso, tem uma carga económica anual de sete mil milhões de euros na Europa.

“Este tema está associado a altas taxas de morbilidade e a uma carga muito grande aos hospitais. Grande parte destas infeções são preveníveis, estimando-se que um quarto das IACS em Unidades de Cuidados Intensivos podiam ser prevenidas”.

Apresentou, ainda, os resultados de vigilância epidemiológica das plataformas da DGS (VE-INCS, HAI-Net-ILC, Hai-Net-CDI e HAI-Net-UCI), bem como o impacto que a COVID-19 teve nas IACS.

Segundo a palestrante, é necessário implementar ferramentas que automatizem o máximo possível a vigilância epidemiológica (laboratorial, diária, plataformas nacionais e europeias e comunidade); classificação e monitorização de taxas de incidência de IACS; monitorização de consumos de antimicrobianos/ antisséticos/ desinfetantes; identificação de padrões anómalos (surtos) e monitorização da adesão aos feixes de intervenções.

Relativamente ao programa de apoio à prescrição de antimicrobianos, Cláudia Nazareth explicou a importância da implementação de linhas orientadores institucionais; monitorização de consumos e feedback; formação/ capacitação das equipas e trabalho em equipa com os serviços, e, por fim, trabalho de proximidade com o laboratório.

No que diz respeito ao ambiente hospitalar, a prevenção e o controlo são fundamentais, sublinhando que é necessário rigor na implementação e cumprimentos das medidas de isolamento e uso de EPI, na política de fardamento, na gestão de resíduos hospitalares e na higiene ambiental.

Por fim, apresentou os resultados evolutivos de resistências aos antimicrobianos e consumo de antimicrobianos no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

(03/10/2022)

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