Caminhamos a largos passos para o marco de três anos desde que o vírus COVID-19 surgiu pela primeira vez nas nossas vidas e, atualmente, continuamos numa constante aprendizagem sobre as mudanças que despoletou na sociedade. A Medicina não é exceção. Como tal, é com o título “Pós-COVID” que se desenrolou a mesa-redonda sobre esta temática, que integrou o vasto conjunto de sessões da 28.º Congresso Nacional de Medicina Interna da SPMI.
A Restruturação dos Serviços de Urgência e áreas dedicadas a patologias respiratórias foram um desafio criado pela pandemia e Nelson Pereira teve como objetivo partilhar com o público a perspetiva de quem esteve no “olho do furacão”. Por esse motivo, aproveitou para questionar as alterações sentidas: “À medida que o tempo passa importa refletir até que ponto, e de que forma, devemos deixar impactar a “realidade COVID” nos nossos SU. Até que ponto a perturbação que esse impacto significa se justifica no atual momento pandémico?”.
Já a oradora Irene Cunha visualizou esta fase como “uma entidade nova, complexa e ainda desconhecida” e, por isso, tencionou contribuir para transmissão de conhecimentos sobre o COVID-19, que crê tratar-se de uma patologia subdiagnosticada e merecedora de atenção.
As expectativas sobre o evento são elevadas e Irene Cunha reconhece-o como “o evento do ano a nível nacional de Medicina Interna. Tenho a certeza que será um evento inesquecível!”. Nelson Pereira partilha uma perspetiva semelhante e considera que constitui “um ótimo momento de partilha e de aprendizagem”.
(03/10/2022)