O Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) continua ao rubro com um segundo dia marcado por uma programação diversificada. A manhã começou com apresentações de comunicações orais e posters, rumando de seguida a conferências sobre o consentimento informado e os limites da autonomia do idoso. Além disso, surgiu espaço para uma abordagem das citopenias e uma discussão em torno da influência digital no ensino da Medicina Interna, com a apresentação dos projetos candidatos à Bolsa de Investigação da Sociedade Portuguesa Medicina Interna (SPMI) de 2025.
O evento continuou com diversas mesas-redondas. A primeira focou-se nas doenças respiratórias, desde o envolvimento pulmonar nas doenças do tecido conjuntivo até ao tratamento do tromboembolismo agudo e doenças respiratórias associadas ao VIH. Já a segunda sessão aprofundou os desafios, fatores de risco e novas opções de tratamento da obesidade, incluindo intervenções cirúrgicas.
Seguiu-se uma mesa-redonda sobre as síndromes de dor crónica que abordou terapias com canabinóides, técnicas aplicadas na dor crónica e a gestão de dependências. A tarde foi dedicada à “Tarde do Jovem Internista” com a partilha de experiências de estágios curriculares no estrangeiro em áreas como a Geriatria, Neurossonologia, Emergência Médica, Hepatologia e Ecografia Clínica.
O debate sobre a atratividade da Medicina Interna foi um dos pontos altos do dia com diferentes perspetivas sob a especialidade, desde a visão da administração hospitalar até aos especialistas jovens. A programação acabou com conferências sobre neuropatia periférica em doenças sistémicas e a Farmacogenética, seguidas da Assembleia Geral do Colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos.
O CNMI continua a afirmar-se como um espaço privilegiado de encontro, formação e discussão para todos profissionais da Medicina Interna.
(23/05/2025)